Definir o melhor mix de produtos em um supermercado, hipermercado, atacado e atacarejo, é sempre um desafio, afinal, a cada dia surgem novos produtos e opções.
Além disso, os consumidores estão ainda mais exigentes e conectados e, assim, conseguem descobrir informações sobre novos itens, ficar a par das novas tendências, pesquisar preços e vantagens melhores nos concorrentes.
Por conta disso, manter um bom mix de produtos se torna essencial para garantir mais clientes e lucratividade para o seu negócio.
A importância de manter um bom mix de produtos
Muitos varejistas acabam deixando a definição do mix de produtos ao acaso. Vão apenas comprando, aumentando seus estoques e até crescendo em termos de vendas e lucratividade.
No entanto, ao não fazer um planejamento correto sobre a diversidade dos produtos comercializados, o gestor pode acabar deixando de lucrar ainda mais, crescendo de forma desordenada e perdendo oportunidades que costumam aparecer para aqueles que entendem a importância de um bom plano de gestão para o sortimento de produtos.
Ao fazer um bom mix se abrem mais oportunidades para expansão de mercado, através da venda de produtos variados, com maior chance de alcançar diferentes setores, segmentos e públicos.
Falando em público, ao fazer um bom planejamento dos itens que serão vendidos, se torna possível resolver mais problemas e necessidades dos clientes e, assim, aumentam as chances de atingir uma parcela maior de pessoas e vender mais.
Com um sortimento maior de produtos é possível também ter uma menor dependência de determinados itens e fornecedores. Dessa forma, caso haja dificuldades na aquisição ou venda de algum, sua margem não fica tão impactada, já que existem mais opções em suas prateleiras.
Outro ponto positivo é que seu negócio terá mais poder de competitividade, principalmente em um mercado tão acirrado como nos dias atuais.
Como definir o melhor mix de produtos?
Para definir o melhor mix de produtos para a sua empresa é essencial haver um estudo inteligente, uma análise profunda do comportamento de consumo do público e da concorrência.
Para isso, alguns pontos precisam de uma atenção maior para que o gestor consiga definir de forma assertiva seu melhor mix de produtos.
Conheça o cliente
Entender seu público é um dos primeiros passos para definir o melhor mix de produtos para seu estabelecimento.
Algumas perguntas podem nortear você nesta análise:
- Quais tipos de mercadorias seus consumidores precisam?
- O produto possui um diferencial para agradar ao mercado?
- O produto que deseja ofertar tem um valor que o cliente aceitaria pagar?
- As opções de cores, sabores, tamanhos, etc, agradam o seu público?
- A marca possui boas ações de marketing que ajudarão o cliente a identificar e querer consumir este produto ao vê-lo na gôndola?
Para conhecer seus clientes você pode fazer pesquisas, perguntar seus desejos, preferências e, claro, também analisar os dados de sell-out (vendas para o consumidor final) do seu estabelecimento.
Uma boa análise de dados permite entender até novas tendências como, por exemplo, o caso do leite, que antes era vendido em embalagens de 1 litro.
No entanto, fabricantes e varejistas perceberam que embalagens menores tiveram forte aumento, principalmente por uma mudança na cultura, com famílias menores, menos filhos e nos últimos anos a lactose sendo taxada como uma vilã para muitas pessoas.
Assim, surge um novo produto, uma nova tendência e também a necessidade de adaptá-la corretamente ao PDV.
Analise a região
Podemos usar o exemplo acima para entender a importância de avaliar corretamente a região no momento da escolha do mix de produtos.
Se seu estabelecimento está em uma área universitária pode ser melhor ofertar um mix de produtos com embalagens menores, ao invés dos tradicionais “tamanho família”, afinal, os estudantes costumam morar sozinhos ou em poucas pessoas, tendo consumo individualizado.
Assim, até mesmo grandes redes supermercadistas precisam ter seu sortimento de produtos clusterizado, levando em conta o público de cada loja, o tamanho delas, os tipos de departamentos existentes e até preferências regionais.
Por exemplo, o feijão mais consumido no Rio de Janeiro não é o carioca, mas sim o feijão preto.
No nordeste o consumidor tem o hábito de comprar embalagens menores em vez de grandes, já em São Paulo os consumidores compram mais embalagens maiores. Esse tipo de variação no comportamento do consumidor deve ser observada por região ou até mesmo por cidade para garantir a escolha do melhor mix de produtos.
Analise a concorrência
Não há como montar uma estratégia de pricing assertiva sem fazer uma boa análise da concorrência.
É essencial verificar as opções disponíveis no PDV do seu concorrente a fim de entender quais produtos ele oferece que você ainda não possui.
Se estes produtos não entrarem no seu radar, pode ser que esteja perdendo uma oportunidade, deixando o concorrente ganhar espaço com a venda de um item que os clientes estão procurando, mas você ainda não comercializa.
Ao analisar a concorrência o gestor pode descobrir também alternativas para marcas já comercializadas. É possível encontrar novos parceiros de negócio e até produtos melhores, que podem trazer mais qualidade ao seu mix de produtos.
Tenha acesso a ferramentas e profissionais especializados
Para definir o melhor mix de produtos é imprescindível contar com profissionais especializados, que conheçam a metodologia de pricing, podendo criar um mix que traga resultado positivo ao varejista.
Os profissionais encarregados de criar esta estratégia também precisam ter qualificação para fazer pesquisas assertivas, entender os desejos dos clientes e as variações no mercado, antevendo tendências e oportunidades.
Aqui na Pricemet, além do know-how dos profissionais altamente qualificados (são mais de 350 pesquisadores atuando no Brasil inteiro), temos à disposição um Sistema de precificação robusto (Prixsia) desenvolvido para ajudar o Varejo a ser mais competitivo e rentável.
Por isso, entre em contato com nossos consultores e conte com a Pricemet para facilitar a gestão de pricing da sua empresa.